quinta-feira, junho 14, 2012

Madrid Passo II Dezembro 2011/Janeiro 2012




O que dizer da cidade do país vizinho: passados anos depois da primeira visita a capital espanhola contínua caótica, charmosa, bem tratada. Madrid é uma cidade de festa, de "chupitos" e foi com esse fim que me desloquei pela segunda vez a esta cidade que está longe de ser das minhas preferidas (sim eu sei que pouco vi do mundo e posso estar a ser negligente), mas não lhe falta esplendor, falta-lhe uma pulsação menos elevada, maiores espaços de tranquilidade, menos ruídos. Com tudo isto não deixa de ser maravilhoso viajar em época diferentes para um mesmo local, a época de fim de ano em Madrid é uma loucura, os portugueses já despacharam o Natal já preparam o estômago, as pernas, os sorrisos, as falinhas mansas, os pulmões para o dia 31 e a ressaca para o 1º de Janeiro. Os espanhóis preparam-se para o dia de Reis, há uma correria imensa às lojas e em qualquer local que se vá a pergunta é a mesma "regalo?". As crianças entusiasmadas nas ruas, os cães embrulham-se em senhoras no Parque do Retiro e podemos verificar que as dondocas da Gran Vía sabem ensinar ao turista uma boa asneira, está lá tudo na ponta da língua. É estranho estar numa cidade onde se festejam dois anos novos, os equatorianos saem à rua no dia 30, o povo espanhol une-se à festa, há muita festa e três portugueses perdem-se no tempo. Cheguei perdido, de pensamentos, de vibrações, julgo que a certo ponto foi arrebatador, mas do entusiasmo ao triste é um passo em falso. Madrid a cidade que não dorme e não deixa dormir.

sexta-feira, julho 24, 2009

Cabo Verde - Ilha do Sal







A ilha do Sal é das mais pequenas do arquipélago de Cabo Verde com 30 km de comprimento e 12 km de largura. Esta ilha é uma das três que mais se aproxima da costa africana sendo por isso afectada pelos ventos oriundos do deserto do Saara, o que torna a ilha árida e com uma florestação praticamente inexistente. Esta é portanto uma ilha exclusivamente virada para o turismo, turismo esse virado exclusivamente para as estâncias balneares e para os desportos náuticos.


P.S.:Se vai com o intuito de usufruir das praias é bom que tome muito cuidado, o vento conjugado com o calor tropical e o sol forte são uma conjugação muito forte para a pele, convém ter sempre um protector de nível elevado sempre ao seu lado. Atenção também aos preços, ia naturalmente interessado em comparar as tabelas dos mais diversos produtos, os preços das lojas nos resorts são proibitivos, convém procurar nas lojas pequenas de Santa Maria ou outras localidades. Quanto à gastronomia não pode deixar de experimentar a famosa "Catchupa" é o prato típico de Cabo Verde.


De facto ir a Cabo Verde e ficar-se pela Ilha do Sal sabe muito a pouco, é quase como não ter pisado Cabo Verde, é tudo muito artificial virado para o turismo. O que ainda nos vale são as centenas de pessoas de todas as ilhas que se deslocam ao Sal para trabalharem e com a sua alegria e sinceridade nos contam a história do seu povo e da sua ilha. É uma pena que os voos para as outras ilhas seja um crime para a carteira dos portugueses... Será interessante num futuro partir e descobrir mais Cabo Verde e viver bem junto de um povo que trata por tu um turbilhão de problemas sociais e económicos mas que vive feliz e sempre com um sorriso nos lábios!


Bulgária - Sozopol





Diz-se por estas terras bálticas que este é o resort com mais glamour da costa do mar negro em território búlgaro. Muitas estrelas já se banharam nestas águas... Para quem é apreciador de uma estadia com boa temperatura, cultura, história e gastronomia (confesso que não sou grande apreciador das especialidades búlgaras).

Bulgária - Burgas






Burgas é a segunda maior cidade da extensa costa que se expõe ao Mar Negro e a quarta maior cidade do país. Esta cidade tem muita história e apresenta muitos sinais do antigo comunismo Bulgaro. Em termos turisticos não é um local propriamente apetecível, apenas o centro da cidade é atractivo com alguns jardins e uma avenida cheia de lojas com preços inflacionados pela vida da metrópole. De facto, o que há de maior interesse para ver é a Catedral Ortodoxa de Saint Kiril e Metodi (Fotos 1,2 e 3), a Troika Square (Foto 5) e a Praça do Municipio (Foto 4).


terça-feira, abril 07, 2009

Bulgaria - Nessebar








Nessebar fica a cerca de 2km de Sunny Beach. Pode-se dizer que esta cidade fica dividida em dois lados completamente distintos... num dos lados estão os hotéis gigantescos, as piscinas e as actividades de diversão nocturna... No outro lado, que se encontra numa pequena península, vivem as tradições e as histórias acerca daquele lugar. Cada pedra marca uma vida... as casas revestidas de madeira ainda encobrem outras quantas.
Para além do aspecto, também o comércio é tradicional e em todos os cantos se vende um produto original do país que é concerteza feito de rosas... creme de rosas, chá de rosas, compota de rosas, perfume de rosas, entre outros...
Em termos gastronómicos podem-se encontrar neste local óptimos pratos de peixe, vim a saber que o peixe de tão fresco ainda conta encantos do mar... Para além disso e após alguns minutos de diálogo com um jovem comerciante Búlgaro... fiquei a saber que o meu próximo destino guardava muitos mais segredos que Nessebar.


segunda-feira, abril 06, 2009

Bulgaria - Sunny Beach







Sunny Beach é o maior resort da Bulgária. Situado na parte sul da Riviera do Mar Negro. O resort tem uma extensão de praia de cerca de 8 Km, a areia é fina e suave e em algumas zonas encontram-se dunas com plantas extremamente raras. A temperatura de Verão é muito agradável (29º em Julho e Agosto) e semelhante à de Portugal pelo que não deverá sentir muita diferença climática tanto de dia como de noite(18º e 17º Em Julho e Agosto). O mar tem uma temperatura muito agradável (23º no mês de Agosto), embora não seja quente como a caribenha é mais agradável do que a do Atlântico e Mediterrâneo.
O resort é rodeado por montanhas o que dá um panorama fantástico a todo o local. Em suma, este é um local muito agradável para passar uma semana de férias, tem praia, tem locais a visitar (Nessebar, em especial...), bares e discotecas e muitos hotéis de qualidade ao seu dispôr...


Lisboa ou São Francisco?


Efectivamente Lisboa...


A Ponte 25 de Abril, também conhecida como Ponte sobre o Tejo, foi inaugurada em 1966 com o nome Ponte Salazar, em memória ao ditador que a mandou construir. Mais tarde, a ponte recebeu o actual nome em homenagem à 'Revolução dos Cravos' que aconteceu a 25 de Abril de 1974. Este foi um dia de revolução "não sangrenta". Na Revolução dos Cravos, os soldados puseram cravos no cano das suas armas e revoltaram-se contra a ditadura mais longa do mundo.Esta ponte é muito parecida à Ponte Golden Gate em São Francisco. Tem 2.278km de comprimentos e parte do cimo de Lisboa, mais precisamente de Alcântara e termina em Almada, na margem sul do rio.

domingo, julho 06, 2008

Lisboa: Baixa e Restauradores












1. O Elevador de Santa Justa é uma obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto.Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público. Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente algo que você não pode perder!


2. No centro da praça, ergue-se a estátua de D. Pedro IV, primeiro imperador do Brasil independente. Na sua base, as quatro figuras femininas são alegorias à Justiça, à Sabedoria, à Força e à Moderação, qualidades atribuídas ao Rei-Soldado.
Criou-se uma lenda urbana de que a referida estátua de D. Pedro IV na verdade teria sido, originalmente, concebida para o imperador Maximiliano do México. Como o imperador mexicano foi fuzilado em 1867, pouco antes da estátua ter sido finalizada para o envio, prontamente foi essa reaproveitada para o projecto de revitalização do Rossio, o que explicaria as semelhanças entre ambos os monarcas. Vários estudiosos, como o historiador José Augusto França em A arte em Portugal no século XIX, já se demonstravam contra essa teoria, visto que a peça apresenta claros sinais de se tratar duma figura nacional portuguesa: os escudos nos botões, o colar da Torre e Espada e a Carta Constitucional. Recentes descobertas na base da estátua em meados de 2001, durante obras de restauro, reafirmam tratar-se da figura de D. Pedro IV: dois frascos de vinte centímetros cada, contendo documentos e uma fotografia revelada em albumina que estão a ser analisados pelo Instituto Português de Conservação.


3. O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as comemorações do 27 aniversário de Maria II (1819-1853), passando por isso a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Aguiar de Loureiro.


4. O rei D.José I nasceu em Lisboa a 6 de Junho de 1714, filho de D.João V e de D.Mariana, arquiduquesa da Aústria e faleceu em 1777. Subiu ao trono em 1750, mas o seu governo foi exercido pela figura do seu ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal. Figura cuja acção governativa foi muito apagada, só imortalizado nesta estátua equestre da autoria de Machado de castro, inaugurada em Junho de1775. no inacabado Terreiro do Paço. Este conjunto escultórico está localizado no centro da Praça do Comércio. Na parte superior está o rei D.José I a cavalo, a olhar para o Tejo, um elegante e harmonioso conjunto, pela elegância do cavalo e o porte do cavaleiro, que a classifica como uma das mais belas da Europa. O pedestal, feito em pedra de lioz de Pêro Pinheiro, contém dois grupos alegóricos: o Triunfo e a Fama. Na face voltada para o arco da Rua Augusta, está uma alegoria em baixo relevo que representa a generosidade e o empenho do monarca na reconstrução da cidade destruída com o terramoto em 1755.Na frente do monumento estão as armas reais e a efígie do marquês, retirada após a queda do Marquês em 1777, depois reposta em 1833.


5. Autêntico ex-libris da cidade de Lisboa, o Arco da Rua Augusta condiz inteiramente com a monumentalidade da Praça do Comércio. Começou a ser programado quando, após o Terramoto de 1755, se iniciou a reconstrução da cidade. Só em 1873 se finalizou a sua construção e para ela se conjugaram desenhos e esculturas de vários artistas. Após alguma polémica académica foram escolhidas da História de Portugal para as figuras laterais, Viriato, Vasco da Gama, Nuno Álvares Pereira e Marquês de Pombal, ladeadas pelas alegorias dos rios Tejo e Douro, esculpidas por Vitor Bastos.



sábado, março 15, 2008

Praia da Areia Branca - Lourinhã





Ponto de referência no turismo da região, possui todas as condições necessárias para proporcionar longos momentos de lazer. Com um leque variado de opções que vão desde mini – golfe a aulas de surf e bodyboard, é o local ideal para quem procura animação e divertimento. Restaurantes, bares e esplanadas complementam a oferta turística.
E um pôr-do-sol fantástico...

domingo, janeiro 06, 2008

Cascais - Boca do Inferno





A Boca do Inferno localiza-se na costa Oeste da vila de Cascais.Neste local é facilmente observável a acção do mar a erodir/desgastar a falésia rochosa.O nome "Boca do Inferno" atribuído a este local deve-se à imponência do impacto das vagas que muitas vezes aí se faz sentir. As rochas constituintes desta falésia são de natureza carbonatada. É possível visualizar o desgaste exercido pela acção das águas das chuvas que, contendo dióxido de carbono dissolvido, provocam a dissolução do carbonato. Deste modo formam-se sulcos e grutas no interior dos calcários e são depositados detritos de natureza ferrosa e ferruginosa. É possível que a Boca do Inferno tenha sido uma antiga gruta formada pela acção das chuvas nos calcários. Posteriormente, as camadas superiores terão abatido pelo que a gruta terá sido destruída restando uma grande cavidade a céu aberto. Actualmente, e em conjunto com os restantes agentes erosivos, o mar continua a desgastar a Boca do Inferno.